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A informação na Era das Redes Sociais

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A internet democratizou o meio de propagação da informação. Se, antes, estava restrito a alguns órgãos ou empresas de comunicação, hoje, qualquer pessoa pode e tem o poder de publicar um artigo, opinião ou trabalho através das redes sociais ou blogs. A democratização da informação, entretanto, não melhorou a qualidade da mensagem. Ao contrário, ajudou na disseminação de trabalhos superficiais, baseados em observações afastadas da realidade, com julgamentos distorcidos dos fatos. Consequentemente, gerou mais confusão e menos conhecimento de alto valor.  Num mundo tão complexo, em que a expertise e o saber especializado são mais exigidos, paradoxalmente, o professor, o profissional, o estudioso e o expert estão sendo substituídos por amadores e pessoas sem qualificação sobre os assuntos. Conhecimento abalizado já não é tão importante, transformando opiniões pessoais em fatos e achismos em comprovações científicas.   Andrew Keen, escritor e empresário do Vale do Silício, há mais de dez an

Cidadão não, engenheiro civil: como julgamos na internet

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Virilizou na Internet a reportagem do "Fantástico" (05 de julho) mostrando uma mulher ofendendo um agente da Vigilância Sanitária durante uma blitz nos bares na orla do Rio de Janeiro. Dizia ela ao fiscal: "cidadão não, engenheiro civil formado melhor que você."  Qual a sua opinião em relação à esta conduta?  Na terça-feira, diante da repercussão negativa, a tal mulher foi demitida. E desde então vem sofrendo ofensas pelas redes sociais. É o julgamento sumaríssimo (e draconiano) do 'tribunal da internet" em ação. Enquanto isto, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo instaurou um procedimento disciplinar contra um juiz sob a acusação de que todas as vezes que ia ao fórum (sim, ele não estava lá todos os dias), enchia sua mochila com garrafas de águas guardadas na geladeira da copa e a disposição de todos os funcionários. Em um mês, totalizou 240 garrafas. Igualmente, sua conduta foi criticada A indignação é justa. Se não fosse contraditória. 

A ilusão da mentira repetida

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Uma mentira não se transforma em verdade apenas por assim desejar. Como explicar, então, que continuamos dar ouvidos e acreditar em pessoas (políticos, por exemplo) hábeis em mentir? Experiências comprovam que as pessoas tendem a considerar como verdade uma afirmação quando já foram anteriormente expostas a ela. Isto é o que os psicólogos denominam de "ilusão da verdade". Portanto, é mais fácil você acreditar aquilo que já ouviu ou viu antes. Nem é necessário lembrar em qual contexto a afirmação foi reproduzida. O seu julgamento de verdadeiro/falso é influenciado por aquilo que inconscientemente se relaciona com o que lhe é familiar ou não. As nossas mentes são presas fáceis para a ilusão da veracidade. Um jeito confiável de fazer as pessoas acreditarem em falsidade é a repetição frequente, pois a familiaridade não é distinguível da verdade. Instituições autoritárias e marqueteiros sempre souberam deste fato (Daniel Kahneman). Por isso, políticos em geral não se preocu

Por que conservadores e liberais não estão experimentando a mesma pandemia

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Luke Conway  30 de abril de 2020 Embora ambos os grupos morem no mesmo país, conservadores e liberais nos EUA não parecem estar  enfrentando a mesma  pandemia de COVID-19  .  Os liberais estão muito preocupados com a doença;  os conservadores são comparativamente apáticos. Esse fato é intrigante, porque uma longa história de pesquisa em psicologia social sugere que os conservadores deveriam estar  mais  preocupados do que os liberais com relação a ameaças de doenças.  De fato, décadas de pesquisa vinculam o  conservadorismo à sensibilidade às ameaças de maneira  mais ampla, e as  metanálises de dezenas de estudos  revelam que o conservadorismo é maior nas sociedades com maiores níveis de ameaça de doenças. Então, por que diabos os conservadores não parecem especialmente ameaçados por uma  pandemia mundial  ?  Em um  conjunto de três estudos  , meus colegas e eu investigamos essa questão.  Consideramos duas possibilidades.  Primeiro, os conservadores poderiam  realmente se

SUCESSO COMEÇA COM UMA META.

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Há muitas pessoas que simplesmente estão perdidas na sua vida pessoal e/ou profissional. Passam os dias cheios de tarefas que ao final resultam em poucos resultados positivos. E vivem, assim, uma vida de insucesso e infelicidade. Não conseguem se desenvolver no seu trabalho; Não conseguem ter uma vida saudável; Não conseguem ter desfrutar da família; Não conseguem perseguir seus sonhos; N ão conseguem ter uma mente em paz; No fundo, elas nem sabem para onde estão indo. Vivem estressadas e infelizes. Você precisa de uma direção. Uma bússola. Você precisa de uma meta. A maioria das pessoas desconhecem o poder das metas. As pessoas de maior sucesso fixaram, em primeiro lugar, os seus objetivos, as suas metas! Quando se tem clareza de seu destino, você começa a priorizar as suas ações. Você escolhe o que fazer. Trabalhar em favor de suas metas o fará mais feliz, antes mesmo de concretizá-la. Você tem a sensação de que todos os dias está indo em direção a algo realmente

COMO LIDAR COM A TRISTEZA E REALIZAR MAIS

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Chegamos ao segundo semestre do ano. Talvez seja uma boa hora de fazer uma avaliação do ano e corrigir alguma coisa. Muitas pessoas ficam tristes por ainda não terem realizações neste ano. Não deveria ser assim. E não precisa perpetuar a tristeza. Use como um alavanca para conquistar neste ano. Os nossos resultados são consequências de nossas ações. Então, ao ter consciência disto, é nossa responsabilidade mudar as nossas ações. Para isto, seguem dicas de inteligência emocional: 1) Foque no positivo, no que deu certo. Preste atenção naquilo que você quer e não no que deu errado. 2) Desenhe uma nova estratégia para ter um resultado diferente - conjunto de ações/passos para chegar a um destino. 3) Realinhe sua emoção. Busque um alinhamento entre o que você quer e suas emoções. Resultado depende de ações. Ações são produtos de suas emoções. Sem autocontrole você não conseguirá seguir em frente. O que provoca as nossas emoções? Não é o ambiente ou acontecimento, ma

Como mudar hábitos

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Você é capaz de lembrar de tudo o que fez hoje? Ao acordar, qual a primeira coisa que fez? Como você fez? Pensou? Provavelmente, não. Talvez, faça parte de uma rotina que nem precise mais de um planejamento, não é mesmo? Por que? Por causa do hábito! Os hábitos surgem em nossas vidas porque o cérebro está sempre procurando meios para poupar energia. Imagine se você, ao dirigir, se tiver que pensar em tirar o pé do acelerador, pisar na embreagem, colocar a mão sobre o câmbio, toda vez que tiver que mudar de marcha? O surgimento dos hábitos podem ocorrer dentro da nossa consciência ou fora dela e muitas vezes independem da nossa permissão. Eles dão forma a nossa vida muito mais do que percebemos - são tão fortes, na verdade, que fazem com que nossos cérebros se apeguem a eles a despeito de todo o resto, inclusive o bom senso. Agora, existem hábitos que são incorporados e não trazem benefícios. E, infelizmente, não podem ser simplesmente apagados. Para mudar hábitos é preci